quinta-feira, 31 de março de 2011

Great beginnings...




E quando o dia começa assim?! Hein?...
Isto de se chegar ao trabalho e ter uns mimos destes à nossa espera tem muito que se lhe diga. E é ver os grandes autores da praça a tecerem teses elaboradas sobre técnicas de motivação, para depois bastar uma coisa assim tão simples. Uns quantos pares de sorrisos e um raminho de flores.
Bela forma de se começar o dia.

terça-feira, 29 de março de 2011

Plano de intenções


Um dia faço-te o jantar. Um dia visto o teu pijama. Um dia escrevo só para ti. Um dia levas-me a passear. Um dia acordo ao teu lado. Um dia faço-te ervilhas com ovos escalfados. Um dia dou-te um beijo daqueles. Um dia partilhamos uma gaveta. Um dia passamos o dia de pijama no sofá. Um dia vamos acampar. Um dia alguém te vai inventar. E mais não digo.*

segunda-feira, 21 de março de 2011

Há mar e mar...




... há ir e voltar.
E aqui é onde se volta sempre que voltar a casa faz falta.

Não há mar mais gelado, nem ventinho mais apurado, nem correntes mais imprevisíveis. E mesmo assim, não saberia viver sem ela. Esta tendência para as relações difíceis... Chiça!*

@Ericeira

quinta-feira, 17 de março de 2011

Hajam livros...



"... adorava espanar a poeira dos velhos calhamaços; o seu gesto constituía uma maneira subtil de não esquecer que também se havia de transformar em pó."

in Moby Dick

segunda-feira, 14 de março de 2011

Não porque sim, sim porque não...


Porque quando está frio só queres que os dias de verão cheguem depressa. Porque quando é Verão mal podes esperar por voltar a pôr o gorro e a camisola de lã. Porque se viraste para a direita, não consegues parar de pensar no que encontrarias se tivesses escolhido a esquerda. Porque se é vermelho, agora querias mesmo que fosse branco. Porque se tens carro, o que mais desejas é ir todos os dias de bicicleta para o trabalho...

E as coisas passam-se sem dares por elas. Inconformismo patético.

sexta-feira, 11 de março de 2011

E já que se fala de literatura...

... Um bocadinho de poesia para terminar a noite...

by Anthropologie



Ou a teoria de porquê se arrastar até ao Rockefeller center numa lazy Sunday afternoon. Love it. And miss it. A lot.*
http://www.anthropologie.eu/europe/page/home


quinta-feira, 10 de março de 2011

Mais uma viagem...



...das grandes e há muito esperadas. Sofá e manta a postos, pijama e pantufas em posição, e estamos prontos a descolar.

Ainda mal conheço o Ismael, e já sei que perdemos demasiado tempo.
E o primeiro capítulo acaba assim...

"Sem ignorar o que é bom, apercebo-me depressa do horror das coisas e adapto-me a elas - se me deixarem - pois convém manter boas relações com todos os moradores da casa onde habitamos."
(Moby Dick, Herman Melville)

quarta-feira, 2 de março de 2011

Jailed



Porque ás vezes se fica assim. Entre grades. A saída bem ali à frente, óbvia, mas por mais que nos contorçamos, por mais que se tente um processo de metamorfose qualquer, aquela saída não nos serve.
E porque não há forças, ou vontade, ou porque simplesmente nos fechamos nesse perímetro tão confortável, as grades sobrevivem intactas e fica-se assim. Às vezes. Nem sempre.

Thank you for the sun


Um amigo partilhou este vídeo comigo a propósito do post anterior.
Daqueles amigos com quem, mesmo à distância, com anos entre cada "visita", se tem a mesma familiaridade de ontem e o à vontade para todos os disparates possíveis.

Não tenho muito hábito de partilhar músicas (aliás, faz-me sair um bocado da lógica da coisa!). Também não sou grande fã de Oasis. Mas porque sou fã deste amigo, aqui fica.