segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Reaching for the moon.




"And you're still reaching for the moon."
"No, father. The moon is reaching for me."
...

"The moon? You young people, you are so old fashioned. Have you not heard? We are building rockets to reach the moon."

Sabrina, 1954

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Postas de pescada.





Todos temos a mania de atirar umas postas de pescada de vez em quando. É um facto. O que falta a alguns é, com tempo e dedicação, descongelar as ditas, temperá-las a gosto, e fazê-las acompanhar de iguarias que aqueçam a alma e adocem as palavras.

Ora, a julgar pela amostra da velocidade a que as minhas postas de pescada saem directamente do congelador, só posso concluir que a minha habilidade para lidar com estas situações tem a subtileza de um elefante. Pelo sim pelo não, sou bem capaz de investir nuns quantos kits de primeiros socorros, máscaras de oxigénio e desfibrilhadores para ter cá por casa.

Quanto à(s) vítima(s), e em defesa da eficácia do tratamento, só posso garantir uma coisa... enquanto tratam das consequências (nódoas negras, traumatismos cranianos e afins) esquecem-se da causa! Não?... Humpf...





sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Auto-análise.



Faço asneiras. Faço caretas. Faço amigos. Faço quilómetros para chegar. Faço birra para não ir. Faço o pino e a cambalhota. Faço ronha. Faço os nervos em franja a este e àquele. Faço o orgulho de outros. Faço figuras tristes. Faço coisas boas. Faço fitas. Faço filmes.

Faço trinta por uma linha até que a palavra faço seja apenas um conjunto de sons sem sentido absolutamente nenhum. Mas faço. E não fico em casa.

Vai um gin tónico?*


quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O resto é paisagem.



Hoje só me ocorre dizer que gosto daquelas pequenas coisas que te fazem acreditar que começas a conhecer alguém. Não estou a falar de opiniões políticas, fanatismos desportivos ou de preferências artísticas. Nada disso. Toda a gente lê jornais, whatever.

São os pequenos detalhes. Aqueles momentos em que se escolhe entre um sorriso ou um cerrar de sobrancelhas, entre a piada fácil ou a resposta demasiado séria. Aquele momento em que um turista pergunta onde fica a Rua Castilho, quando a cigana pede para ler a sina, ou quando o empregado de mesa diz uma piada ao jantar. Esses detalhes. Instantâneos. Sem pose, sem ensaio, sem tentativa de maquilhar a realidade. É a vantagem das polaroides. O resultado pode ser assustador, mas não podes se não acreditar que tudo ali é a mais pura das verdades.

E para além disso, tudo o resto é paisagem. Pura construção metafísica daquilo que gostaríamos de ser.

E é isso. Por hoje.*

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Dirty talking.




Ora bem. Há uns dias atrás, provocada por uma série de eventos que não importa aqui revelar, houve uma certa discussão sobre o dirty talking que acompanha certos momentos de libidinosos devaneios. If you know what I mean.

Protagonizando esta profunda reflexão, alguém que mal consegue vocalizar um simples exemplo do que dirty talking pode ser, e outro alguém que cita Marco Paulo para recordar que lady, só mesmo à mesa.
E assim, à mesa de um habitual bar do bairro, num dia de semana como qualquer outro, surge todo um novo mundo por explorar! Sempre me disse a minha mãe que Marco Paulo seria alguma coisa que eu só iria saber apreciar com a idade. Sábia, a minha mãe.
Parece então que o fenómeno é comum e generalizado, e portanto, teorias deviam ser tecidas e devidamente partilhadas, para evitar eventuais ataques de pânico ou outras perturbações psicológicas de maior gravidade. Tenho para mim, que qualquer consulta de planeamento familiar, ou mesmo o próprio programa de educação sexual nas escolas, deveria abordar este tema. Para o bem de todos. Ou melhor, para a felicidade de todos.
Feita a sondagem a alguns exemplares do sexo masculino, parece que dirty talking é permitido, e até bem recebido, se (e só se) andar a par com um toque de classe e muita sensualidade. Fronteiras ténues, já para não dizer, areias movediças. E porque sensibilizar para esta fronteira seria pedir demais aos médicos de família e professores deste mundo, deixo aqui o meu repto: Marquês de Sade no Plano Nacional de Leitura já!
Tenho dito.*



segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Happy 2012!!!





Porque apesar de tudo, este é um ano que promete. E promete muito. Se 2011 foi um ano de "primeiras-vezes", estou curiosa (muito curiosa) para descobrir o que trará 2012.
É certo que a sorte escolhe as cartas que temos para jogar, mas com mais ou menos criatividade, maior ou menor paciência, muita ou nenhuma crença, o resultado do jogo depende também da audácia do jogador.

... Let the games begin!*