segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Náuseas.



Odeio coisas lamechas. Ramos de flores, textos cheios de ideias bonitas sem consequências, poemas, peluches, e outras coisas fofinhas. Bbblllaaarrrrggghhhhh!
E aqui deixo uma ideia milionária para as floristas desta vida: pacote náusea romântica - na compra de um ramos de flores, oferta de uma embalagem de guronsan! Certo. Pagar uma bebida no Lux devia de ser mais ou menos o limiar do romantismo aceitável, estamos entendidos?!

Agora a sério...
Sabes há quanto tempo é que não me ofereces flores?! Ainda que hoje em particular esteja contra as coisas fofinhas em geral, quero flores, e palavras, e música, e sorrisos parvos, e todas as coisas bem lamechas a que uma mulher tem direito. E já agora, alguém suficientemente homem, capaz dessas coisas todas.*

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Me myself and my glass of wine.


Um bocadinho de silêncio cá por casa também é bom de vez em quando. Nem sempre, só às vezes.
Hoje, sou eu e uma garrafa de Chaminé. Não há relações perfeitas, mas esta anda muito perto.*

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Espaço.



A coisa boa de termos o nosso espaço, é podermos enchê-lo de pessoas que gostamos quando, como e quantas vezes nos apetecer, lavar a louça três dias depois sem qualquer sentimento de culpa, e coleccionar os troféus de guerra.

E quando há gente a atravessar oceanos para vir partilhar esse espaço contigo, não podes senão ter a certeza de que a guerra tem valido muito a pena.*

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Serviço à humanidade.




Porque este blog não tem vocação para ser um poço de ressabiamento (durante muito tempo), exige-se uma mudança de perspectiva. Pois que por aqui, as mulheres são tendencialmente seres brandos e inocentes, enquanto os homens são galifões de garras afiadas prontos a arruinar a nossa visão cor de rosa do mundo.

Guess what?! Não somos santas, nem vítimas de coisa nenhuma, nem tão pouco poços de bondade infinita. Não conheço nenhuma que o seja (por mais que às vezes aparente).

Então aqui ficam alguns segredos, e fica-se por aqui o meu serviço à humanidade.
#1. Dizemos normalmente "não" quando queremos dizer "sim", mas dizemos na maioria das vezes "talvez/não sei" porque gostamos de ver o quão corajoso, e seguro e certo do que quer é o homem que está ao nosso lado. 
#2. Quando fazemos uma birra daquelas que arruínam o humor ao melhor dos samaritanos, estamos na verdade a pedir que nos agarrem com força, nos dêem um beijo daqueles e nos digam o que queremos ouvir.
#3. Se fazemos uma cena de ciúmes porque deitaram o olho à miúda jeitosa que passou, não é porque temos ciúmes vossos ou achemos que têm alguma hipótese com ela, é porque na verdade queríamos ter aquele rabo e aquelas pernas para olharem para nós também (não necessariamente vocês), mas sabemos que somos demasiado preguiçosas para isso.
#4. Se ligamos mais vezes do que devemos e mandamos mais mensagens do que o aceitável, estamos apenas a mostrar-vos o que queríamos que nos fizessem.
#5. Se dizemos que flores são uma piroseira do pior e odiamos essas cenas românticó-pindéricas, é porque estamos à espera que no dia seguinte estejam à porta do trabalho com um ramos de flores (esta é tão óbvia que até me custa que não percebam de imediato).
#6. Se dizemos que nunca na vida nos vamos casar, que odiamos isso do contrato que nos obriga a estar juntos a vida toda, pure bullshit, aí tratem logo de comprar o anel de uma vez por todas e levar a menina à Basílica da Estrela para marcar a data... tá?!

Muito agradecida.*

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

BFF



Devia ser tudo tão simples quanto o comando da tua televisão te permitisse.
Se o tédio se instala mudas de canal. Podes acrescentar legendas sempre que precisares. Se há coisas que não foram ditas, pedes mais informações. Se te enganaste na escolha podes sempre fazer exit, e se por acaso suspeitares que não aproveitaste bem a viagem ou te escapou algum detalhe podes sempre voltar atrás.
Tudo uma questão de saber encontrar os botões certos. Fosse tudo assim tão simples...*

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Silogismo regular.



(Premissa maior) Sou tão feliz quando estou contigo.
(Premissa menor) Sou a pessoa mais infeliz do mundo cada vez que vais embora.
(Conclusão) Em média, sou mais (vezes) feliz de estiver sozinha.


Sempre gostei de filosofia!*

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Size matters.



Fazemos tudo para ser felizes. Criamos expectativas, adaptamos expectativas, reformulamos tudo à nossa volta para nos fazermos caber na realidade que resta. Dêem-nos uns Louboutins um número abaixo e é ver-nos caminhar levemente, num sofrimento feliz que ninguém à nossa volta consegue sequer supôr.

O que ainda não aprendemos é que, no final do dia, a única coisa que sobra dessa caminhada são bolhas e feridas. E no dia seguinte essa é, provavelmente, a única coisa que conseguimos recordar. 

Portanto minha gente, escolham bem as vossas batalhas, uns sapatos à vossa medida que vos deixem correr e saltitar a estrada que escolherem, uns sapatos que tenham a mesma vontade que vocês, que queiram correr a mesma corrida e batalhar a mesma batalha.*


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O bom, o mau e o vilão.



Existem três espécies de homens classificadas: os bons, os maus e os vilões. Reza a história que os bons são espécies raras e difíceis de encontrar. Isso explica, obviamente, que a espécie feminina se tenha visto forçada a desenvolver a sua estratégia adaptativa mais característica: na dúvida, acredita-se sempre que há um lado bom escondido em todos os maus e vilões. Ou porque é que será que uma das nossas frases preferidas é "ele vai mudar..."?! E porque é que desde pequenas nos contam a história do sapo que se transforma em príncipe?! Hum?!

Tenho para mim, que essas tretas de sapos, príncipes e princesas deviam ir todas para o galheiro. Experimentem lá beijar um sapo peçonhento, a ver como vos deixa a boquinha.*


As espécies representadas na fotografia estão obviamente em vias de extinção. São dos bons, e estão out of the market. Sorry!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Overthinking.





Demasiadas palavras. Demasiados pensamentos. Demasiados minutos. Demasiado ar.

Ou então estou só naquela altura do mês. O que não deixa de ser uma bela merda.*


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Certeza.




Fugir para longe de tudo. Arranjar uma carripana, uma casinha à beira do canal com um jardim e uma horta. Uma salamandra para os dias frios. Trabalhar em qualquer coisa. Aprender aquela língua em que faltam sempre vogais. Começar de novo. E ter a certeza que vais lá estar para conduzir a carripana, tratar do jardim, acender a salamandra, e dizer-me que vai correr tudo bem.*

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Flutuações.



Hoje vai haver disto. Porque sim. Porque faz falta. Porque gosto de vocês. Porque vocês me fazem bem. E sobretudo, porque me fazem sempre bem. Sem flutuações de humor e de vontade. E porque com vocês, a única coisa que flutua são mesmo os balões e, a partir de certa hora, as nossas cabeças também.

Até já!*

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Preâmbulo.



A restaurant week tem sido aquele evento que me faz pensar em boa companhia, aventuras gastronómicas pouco surpreendentes e dramas do coração. Ainda assim, mesmo com todas as apostas contra, já estou a contar os minutos.

E posto isto, estabelecem-se as devidas prioridades: hoje gerem-se expectativas, amanhã gerem-se consequências.

Wish me luck.*

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Performance Management.



Hora de reavaliar objectivos. Redefinir estratégias e planos de desenvolvimento.
Os tais quilinhos a mais, talvez no próximo ano... Entretanto, uns passeios pelo jardim da Estrela depois do gelado na Artisani tem sido uma best practice com efeitos motivacionais evidentes e um impacto na performance claramente positivo. Tenho dito.

E posto isto... devia mesmo era voltar à consultoria.